Por Lucas Cerri.
A grande maioria das pessoas acredita que o meio ambiente é fator determinante para a formação de uma pessoa (no sentido de caráter, profissão, felicidade, atitudes…). Mas não seria esse um argumento omisso?
Dizer que o ambiente é fator determinante para uma pessoa ser o que é demonstra um desvio de culpa para com o Universo, se livrando assim do fardo que é assumir as rédeas da própria vida e constituir seu próprio destino. Tal atitude é comum ao ser humano que não reconhece suas falhas e as transfere para terceiros. Muito comum nos profissionais hoje em dia.
O que o homem costumeiramente faz é “terceirizar” o seu destino, deixando nas mãos de outros, práticas fundamentais para sua vida, em que, ao buscar algo (liberdade, felicidade, amor, sucesso) busca-se no outro os valores que quer para si. Ou seja, o homem inverte sua busca que deveria ser pessoal e interna, para buscar no outro o seu complemento de realização.
Dizer que não passou no vestibular porque estudou em escola pública, ou que rouba por falta de oportunidades é se ausentar da culpa, desviando de si o controle de sua vida. Há diversos casos de homens que romperam com sua realidade e se mostraram condutores da própria vida, um exemplo são os jogadores de futebol (Ronaldo, Romário) ou ainda, o atual presidente do Brasil, Lula; que saiu de um meio em que tudo conspirava para ser mais um na multidão. E ainda poderia citar diversos casos afora.
Não se pode terceirizar a vida como um empresa faz com seus setores. É preciso se tornar motorista de sua própria vida, condutor de seu próprio destino, buscando os melhores caminhos para se percorrer na estrada da vida, ou criar novos caminhos que levam a algum lugar, desde que você mesmo seja o condutor.
Não busque uma escola que te ensine a dirigir sua vida, ou uma permissão de condução, determine seu próprio ser, busque o seu sentido da vida.
Grande Abraço,
Lucas Cerri