Todo 2 de abril comemora-se o Dia Mundial da Conscientização do Autismo data decretada pela ONU (Organização das Nações Unidas), desde 200
8, pedindo mais atenção ao transtorno do espectro autista (nome “oficial” do autismo), cuja incidência em crianças é mais comum e maior do que a soma dos casos de AIDS, câncer e diabetes juntos. No Brasil estima-se que tenhamos 2 milhões de autistas, mais da metade ainda sem diagnóstico.O Brasil fez o maior evento de sua história para a data no ano passado (2011) em todos os Estados. E agora, em 2012, repete-se com ainda mais força, monumentos serão iluminados de azul na data, como o Cristo Redentor (no Rio de Janeiro),
a Ponte Estaiada, o Viaduto do Chá, o Monumento à Bandeira, a Fiesp e a Assembleia Legislativa (em São Paulo), a torre da Unisa do Gasômetro (em Porto Alegre), o prédio do Ministério da Saúde (em Brasília) e muitos outros locais (veja a lista completa em http://RevistaAutismo.com.br/DiaMundial.No mundo estarão iluminados também vários cartões-postais, como o Empire State Building (nos Estados Unidos), a CN Tower (no Canadá) entre outros — é o movimento mundial chamado “Light It Up Blue”, iniciado pelos estadunidenses. O azul foi definido como a cor símbolo do autismo, porque a síndrome é mais comum nos meninos — na proporção de quatro meninos para cada menina.Para muitos, o autismo remete à imagem dos casos mais graves, porém há vários níveis dentro do espectro autista. Nos limites dessa variação, há desde casos com sérios comprometimentos do cérebro, até raros casos com diversas habilidades mentais, como a Síndrome de Asperger (um tipo leve de autismo) – atribuída inclusive aos gênios Leonardo Da Vinci, Michelângelo, Mozart e Einstein. Mas é preciso desfazer o mito de que todo autista tem “superpoderes”. Os casos de genialidade são raríssimos.A medicina e a ciência, de um modo geral, sabem muito pouco sobre o autismo, descrito pela primeira vez em 1943 e somente 1993 incluído na Classificação Internacional de Doenças (CID 10) da Organização Mundial de Saúde como um Transtorno do Desenvolvimento, que afeta a comunicação, a socialização e o comportamento.Outro mito é o de que o autista vive em seu próprio mundo. Não. Ele vive em nosso mundo. Muitos autistas, porém, têm dificuldade em interagir e se comunicar, por isso não estabelecem uma conversa, ou mantêm uma brincadeira, e tendem a isolar-se — não porque querem, mas por não conseguirem. Ao pensar que o autista não tem um mundo próprio, teremos mais chances de incluí-lo em “nosso mundo” com o respeito que merecem, pois preconceito se combate com informação. Para contribuir, procure saber mais sobre o autismo e ajude a divulgar o 2 de abril.
Fonte : http://www.revistaautismo.com.br
Que bom contar com seu apoio nesse causa nobre. Estou estagiando na AMA e ontem estive com eles no movimento lá no Farol da Barra.
Veja a matéria que Ilse Adisaka, é minha colega e parceira no estágio publicou a respeito deles no endereço abaixo:
http://www.bahia247.com.br/pt/bahia247/culturaecomportamento/7435/Autismo-quem-ama-educa.htm
Bjs
Mariza Monteiro
Olá Equipe Somar,Tudo bem? Gostaria de agradecer a toda Equipe SOMAR pela atendimento e em especial ao Victor, uma vez que me fez entender de forma espetacular o Autismo. Parabéns Victor, pela pessoa e profissional que é. Obrigada! Como sempre digo às pessoas que admiro: Quando eu crescer quero ser igual a vocês.Um abraço e que Deus ilumine cada dia mais o lindo trabalho desenvolvido por toda a equipe. Ana Cristna R. Oliveira-estudante de Psicopedagogia.
Tenho uma amiga que tem um filho de 13 anos que é autista e não sabe como lidar com ele. Ele só fica bem com a baba. Quando fica com a mãe ele fica agressivo. Ela me pediu para ajudá-la a se aproximar dele e conseguir sair com ele sozinha, pois ela só sai com ele se for acompanhada pela babá. Gostaria, mas eu não sei como ajudá-la. Preciso de orientação. Sofro por vê-la sofrer e não saber o que fazer para reduzir o seu sofrimento.